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isabelle.
ou
poeira estelar.
ou
gelo fino, fino, fininho.

passos.
silêncio.
coração.

canções de gente solitária.

thin ice.

imagem.

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quarta-feira, outubro 11, 2006

eu jogo a minha verdade em suas faces pois preciso compartilhá-la, meu deus. é o fruto do meu amor, disfarçado de sadismo gritado.
mas que fique bem claro que estamos falando da minha verdade, aquela que encaro com os olhos apenas entreabertos, antes que sejam invadidos pela poeira de casa abandonada.

com as mãos no bolso e o coração acelerado, encaro as fotos com pouca coragem. um olho fechado e outro aberto, se preparando para levar um susto e se fechar também. e esse meu coração que bate forte como forma de pedir alguma ajuda, quando acelera tenho medo que não volte ao normal...

pois pedi ajuda dessa vez, mendiguei incompreensão e recebi incompreensão em troca. o bonito é que eu poderia ter ganho só uma compreensão falsa da vida, mas recebi a fraqueza de alguém para se juntar com a minha. amor é esmola de mendigo pra mendigo.

mamãe estava me falando de como sente falta de quando eu era toda pequena e lhe escrevia cartas de amor com erros gramaticais. eu lhe disse que ainda a amo, apenas aprendi a escrever. choramos até, choramos juntinhas. é um amor em que a beleza me causa tontura.

eu preciso relembrar daqueles tempos. preciso relembrar, mesmo que essa tentativa de escrever acabe por se resumir em um punhado de farelos. eu preciso dos farelos mais do que o pão inteiro, ele já não mata minha fome.

quero relembrar dos sorrisos, não só vendo as fotografias. eram tão inocentes. aquele sorriso que você só encontra em criança sem vivência (essa vivência de hoje em dia, sinônima de já ter sido assaltado em pleno rio de janeiro) e que quando vem te perguntar 'mãe, você vai morrer um dia?', sente aquela vontade de chorar e abraçá-la eternamente. 'desse mundo ninguém me tira, filha'. nada mais poderoso que sorriso de criança para te desarmar.

sinto que o mundo me venceu de forma traiçoeira. ele só me provoca, sou sempre reprovada em seus testes malditos. como aquelas pessoas que deixam a prova toda em branco e a entregam com seu sorrisinho de merda. o mundo merece meu sorrisinho de merda.

já mamãe e papai mereciam meu sorriso inocente pra sempre.

(arranque a dor do peito dos dois e deposite-a em mim, que já sinto a lágrima quente descendo pela curva de meu nariz.)

4:26 PM
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